terça-feira, 14 de junho de 2016

Evolução da injeção eletrônica.

A injeção eletrônica, tão antiga e ainda tão promissora. 



Desde a década de 70 já existia a injeção de combustível assistida e monitorada por sistema eletrônico. Porém, para o nosso querido país se tornou conhecida em meados da década de 90. Quem nunca sonhou com um , ou nunca ouviu falar do GOL GTI. Esse carro muito adorado foi o precursor da injeção eletrônica no Brasil.

O GOL GTI lançou-se no mercado com a injeção eletrônica de 4 bicos, ou seja, multi fuel injection. Porém após este lançamento, a maioria dos veículos foi equipado com a  injeção eletrônica "burra", aquela de um bico só. O carro afogava, consumia muito combustível, não tinha desempenho satisfatório e ainda apresentava defeitos que quase ninguém conseguia decifrar.

Em meados de 1997, quase todos os carros, mesmos os 1.0 já eram equipados com injeção quatro bicos. Putz, bem melhor! O carro rendia, era econômico, e ainda apresentava cavalaria superior. Mas esta injeção ainda engatinhava. A pulsação ocorria nos quatro bicos de uma só vez. Também havia, e ainda há, um sistema onde só se pulsa dois bicos de uma vez. Percebam que, como cada cilindro possui seu tempo de explosão não seria necessário os quatros bicos injetarem combustível, ocorrendo consequentemente, a injeção de combustível desnecessárias nas outras três câmaras de combustão, que não seriam seu tempo de explosão.

Mas como tudo evolui, já há a injeção sequencial. Apenas para efeito de curiosidade, um civic velhinho de 2002, já possuí este sistema, enquanto neste período os carros "nacionais" ainda não sonhavam com esta tecnologia. A injeção eletrônica sequencial, da o comando para somente injetar combustível o bico do cilindro que irá ocorrer a explosão. Ou seja, os bicos injetores funcionam de forma independente, não havendo desperdiço de combustível, sendo a mistura ministrada de forma mais correta possível. 

Como o tempo não para, existe também a injeção direta. Direta mesmo! Os bicos injetores ficam depois das válvulas, e injetam combustível direto na cabeça do pistão. Desta forma não há obstáculo para o combustível adentrar na câmara de combustão, necessitando de uma quantidade menor de combustível para apresentar o mesmo desempenho dos sistemas antigos. 

Agora cá entre nós. Dos carros nacionais, quantos possuem este sistema?