sábado, 16 de julho de 2016

Injeção Eletrônica Programável

        
Vou discorrer sobre a injeção eletrônica programável. Este equipamento que controla o sistema de alimentação e ignição do veículo, substituiu o carburador, dando lugar a eletrônica, bicos injetores e TBIs.  A injeção programável, como o nome sugere, permite a personalização do sistema de alimentação do carro. Ao invés de trocar giclês, venturis, e ainda sim não conseguir com perfeição a mistura de combustível, a injeção eletrônica programável, permite realizar todas essas configurações de forma eletrônica e simples, apenas apertando botões. Esta tecnologia permite controlar e manipular o tempo de injeção e ignição, a quantidade de combustível injetada, permite determinar a abertura do TBI, a rotação mínima do motor, permite controlar o corte de giro do motor para limitar o giro máximo e também o famoso pré corte, utilizado em largadas. Esse "computador" também permite manter a mistura ideal de ar/ combustível em todas as rotações do motor, uma coisa que o carburador jamais permitiu, pois no carburador ou era "oito ou oitenta". Alguns equipamentos permitem até mesmo a troca de marchas sem pressionar o pedal da embreagem e com o "pé do acelerador no fundo". Estas são as principais características de uma injeção eletrônica programável, mas há uma série de outras opções nos equipamentos atuais. Há no mercado várias marcas de injeções eletrônicas programáveis, tais quais: Pandoo, Injepro, Pro-tune, Fuel-Tech, Megasquirt, etc. Todas elas carregadas de tecnologia. 
         Hoje parece não haver mais limites tecnológicos, apenas financeiros, pois existem equipamentos que podem custar mais de R$ 6.000,00.

         Mesmo com essa tecnologia toda da "NASA" rsrsrs, há quem concordará comigo. Mesmo que seja antiquado, gastão, com problemas crônicos, enfim, nada como um bom e velho carburador. Acredito que a nostalgia me seduz, talvez seja a consequência da idade, mas contra a tecnologia não podemos brigar.

Câmbio automático e automatizado

Qual é a diferença entre esses câmbios?





O cambio automático é autônomo, não usa embreagem. A transferência da força do motor para o câmbio é feita através do conversor de torque. Este conversor de torque funciona com óleo, e quando mais se acelera o veículo, mais força esse conversor transfere para a caixa de câmbio, e consequentemente para as rodas. Nesse sistema de câmbio automático o seu funcionamento é mais robusto, apresentando menores defeitos em relação ao câmbio automatizado. O câmbio automático é mais complexo e seu funcionamento está incorporado no próprio sistema, não havendo um auxilio externo para troca de marcha. 




Já no câmbio automatizado, este utiliza embreagem para a transferência da força do motor para o câmbio. A maioria é equipado com embreagem dupla, sendo uma para velocidades ímpares e outra para velocidades pares. Este sistema com dupla embreagem torna quase nula o gap nas trocas de marchas, proporcionando uma troca muito mais rápida diminuindo também o consumo do veículo. O câmbio automatizado nada mais é do que um câmbio manual, porém ao invés do motorista pisar na embreagem e trocar as marchas, há um mecanismo que realiza estes movimentos. É como se colocássemos um motor elétrico na alavanca do câmbio e na embreagem para fazer isso pelo motorista. Mas este sistema no Brasil ainda está apresentando defeitos, havendo muitas reclamações pelos consumidores.