Vou discorrer sobre a injeção eletrônica programável. Este equipamento que controla o sistema de alimentação e ignição do veículo, substituiu o carburador, dando lugar a eletrônica, bicos injetores e TBIs. A injeção programável, como o nome sugere, permite a personalização do sistema de alimentação do carro. Ao invés de trocar giclês, venturis, e ainda sim não conseguir com perfeição a mistura de combustível, a injeção eletrônica programável, permite realizar todas essas configurações de forma eletrônica e simples, apenas apertando botões. Esta tecnologia permite controlar e manipular o tempo de injeção e ignição, a quantidade de combustível injetada, permite determinar a abertura do TBI, a rotação mínima do motor, permite controlar o corte de giro do motor para limitar o giro máximo e também o famoso pré corte, utilizado em largadas. Esse "computador" também permite manter a mistura ideal de ar/ combustível em todas as rotações do motor, uma coisa que o carburador jamais permitiu, pois no carburador ou era "oito ou oitenta". Alguns equipamentos permitem até mesmo a troca de marchas sem pressionar o pedal da embreagem e com o "pé do acelerador no fundo". Estas são as principais características de uma injeção eletrônica programável, mas há uma série de outras opções nos equipamentos atuais. Há no mercado várias marcas de injeções eletrônicas programáveis, tais quais: Pandoo, Injepro, Pro-tune, Fuel-Tech, Megasquirt, etc. Todas elas carregadas de tecnologia.
Hoje parece não haver mais limites tecnológicos, apenas financeiros, pois existem equipamentos que podem custar mais de R$ 6.000,00.
Mesmo com essa tecnologia toda da "NASA" rsrsrs, há quem concordará comigo. Mesmo que seja antiquado, gastão, com problemas crônicos, enfim, nada como um bom e velho carburador. Acredito que a nostalgia me seduz, talvez seja a consequência da idade, mas contra a tecnologia não podemos brigar.
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